canvaO Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue, com mais de um milhão de casos registrados apenas nos primeiros meses de 2024, colocando o sistema de saúde pública, SUS, em estado de alerta. Hospitais de campanha têm sido estabelecidos em várias cidades para manejar o influxo de pacientes, e campanhas de prevenção estão sendo intensificadas para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
Um dos focos das autoridades de saúde é a eliminação de água parada, um criadouro ideal para os mosquitos, e a utilização de inseticidas em áreas urbanas. Estas ações são essenciais para diminuir a incidência da doença, que agora apresenta riscos em quase todo o território nacional, com estados como Distrito Federal e São Paulo entre os mais afetados.
Gustavo Ferreira, CEO da Administradora de condomínios em São Paulo, Fesan, destacou em uma entrevista a importância dos síndicos no combate à dengue. "Os síndicos têm um papel crucial na gestão de crises como esta. Eles devem promover a conscientização e organizar ações regulares de limpeza para eliminar potenciais focos do mosquito em áreas comuns do condomínio", aconselhou Gustavo.
Com a chegada de eventos que atraem grandes aglomerações, como por exemplo o show da Madonna e Anitta no Rio de Janeiro, os riscos de transmissão aumentam, tornando ainda mais crucial a atuação eficaz dos síndicos para garantir ambientes seguros e saudáveis. As responsabilidades dos síndicos e a organização de assembleia de condomínios são fundamentais para estabelecer planos de ação efetivos e garantir a adesão dos moradores às medidas preventivas.
A colaboração entre os moradores e a gestão do condomínio pode ser decisiva para evitar a propagação da dengue, uma responsabilidade compartilhada que exige ação imediata e contínua de todos os envolvidos.
