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A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, pediu perdão aos mortos, desaparecidos e torturados do regime militar, estendendo o gesto aos familiares, no ato interreligioso que lembrou o assassinato do jornalista Vladimir Herzog.
O ato é histórico.
Essa é a primeira vez que um chefe da Justiça Militar – cargo ligado à cúpula das Forças Armadas – pede desculpas pela violência e a repressão do estado brasileiro contra civis durante o regime militar, entre 1964 e 1985.
Maria Elizabeth Rocha pediu perdão ainda pelos erros judiciais cometidos nos processos contras os opositores da ditadura.
As palavras de Maria Elizabeth Goulart falam por si: “Senhoras e senhores, estou presente neste ato ecumênico de 2025 para, na qualidade de presidente da Justiça Militar da União, pedir perdão a todos que tombaram e sofreram lutando pela liberdade. Pedir perdão pelos erros e as omissões judiciais cometidas durante a ditadura. Eu peço perdão a Vladimir Herzog e sua família, a Paulo Ribeiro Bastos e a minha família, a Rubens Paiva e a Miriam Leitão e seus filhos, a José Dirceu, a Aldo Arantes, a José Genoino, a Paulo Vanucchi, a João Vicente Goulart e a tantos outros homens e mulheres que sofreram as torturas, as mortes, os desaparecimentos forçados e o exílio. Eu peço, enfim, perdão à sociedade brasileira e à história do país pelos equívocos judiciários cometidos pela Justiça Militar Federal em detrimento da democracia e favoráveis ao regime autoritário. Recebam meu perdão, a minha dor e a minha resistência”.
Obrigado, Maria Elizabeth Goulart.

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A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, pediu perdão aos mortos, desaparecidos e torturados do regime militar, estendendo o gesto aos familiares, no ato interreligioso que lembrou o assassinato do jornalista Vladimir Herzog.
O ato é histórico.
Essa é a primeira vez que um chefe da Justiça Militar – cargo ligado à cúpula das Forças Armadas – pede desculpas pela violência e a repressão do estado brasileiro contra civis durante o regime militar, entre 1964 e 1985.
Maria Elizabeth Rocha pediu perdão ainda pelos erros judiciais cometidos nos processos contras os opositores da ditadura.
As palavras de Maria Elizabeth Goulart falam por si: “Senhoras e senhores, estou presente neste ato ecumênico de 2025 para, na qualidade de presidente da Justiça Militar da União, pedir perdão a todos que tombaram e sofreram lutando pela liberdade. Pedir perdão pelos erros e as omissões judiciais cometidas durante a ditadura. Eu peço perdão a Vladimir Herzog e sua família, a Paulo Ribeiro Bastos e a minha família, a Rubens Paiva e a Miriam Leitão e seus filhos, a José Dirceu, a Aldo Arantes, a José Genoino, a Paulo Vanucchi, a João Vicente Goulart e a tantos outros homens e mulheres que sofreram as torturas, as mortes, os desaparecimentos forçados e o exílio. Eu peço, enfim, perdão à sociedade brasileira e à história do país pelos equívocos judiciários cometidos pela Justiça Militar Federal em detrimento da democracia e favoráveis ao regime autoritário. Recebam meu perdão, a minha dor e a minha resistência”.
Obrigado, Maria Elizabeth Goulart.
























