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Retorna às salas de cinema nesta quinta-feira, 13 de novembro, um dos clássicos cult mais adorados dos anos 1970: The Rocky Horror Picture Show (1975), longa-metragem musical que mescla a paródia do cinema de terror à sonoridade do rock produzido na época e aos tabus quebrados pela revolução sexual. Nas cinco décadas desde o lançamento original, o título jamais foi esquecido e continua a chocar, inspirar e divertir diferentes gerações — o que poucos sabem, no entanto, é que ele já ganhou uma continuação.
Muito antes de Hollywood reviver todo e qualquer sucesso do passado, os roteiristas Jim Sharman e Richard O’Brien decidiram revisitar a atmosfera absurda de Rocky Horror, mas optaram por criar uma continuação nada ortodoxa. Assim nasceu Shock Treatment (1981), que nunca chegou a ter lançamento oficial no Brasil.
Do filme original, restam apenas os personagens Brad e Janet, mas Brad Bostwick e Susan Sarandon são trocados por Cliff DeYoung e Jessica Harper. Já casados, mas revertidos à personalidade provinciana que denotam no início de Rocky Horror, ambos acabam presos dentro de um reality show competitivo organizado por uma marca de fast food. Enquanto Brad é descartado pelos produtores, Janet é cotada como promissora estrela de televisão. Satirizando o maquinário publicitário dos EUA, a trama caótica é adornada por cores vibrantes, cenários artificiais e mais músicas originais escritas por Richard O’Brien e Richard Hartley.
Ao contrário de Rocky Horror, contudo, nem o filme, nem a trilha agradaram público e crítica. Soterrado pelas comparações e atormentado por diversas alterações às pressas em meio às filmagens, o projeto fracassou e acabou esquecido ou nem mesmo descoberto por boa parte do público do título anterior. Com o passar do tempo, porém, Shock Treatment vem sendo redescoberto como curiosidade e apreciado por suas ambições e pelas previsões acerca dos reality shows americanos. Outros pontos positivos são o retorno de O’Brien e Patricia Quinn, intérpretes de Riff Raff e Magenta em Rocky Horror, e a presença de Harper, estrela de outros clássicos da época como O Fantasma do Paraíso (1974) e Suspiria (1977).
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A trama de Rocky Horror Picture Show
Em meio a uma tempestade, Brad e Janet buscam abrigo em uma sinistra mansão. Recém noivados, os pombinhos procuram o professor de faculdade que os uniu, mas acabam na porta do cientista Frank-n-Furter (Tim Curry), um crossdresser que trabalha na criação do homem ideal, um monstro à la Frankenstein, mas forte e esbelto. As visitas inesperadas atrapalham seus planos e desencadeiam uma noite marcada por violência, reencontros e libertação. Tudo é amarrado por canções como Time Warp e Touch-a Touch-a Touch-a.
Curiosamente, Shock Treatment não foi a primeira ideia de uma continuação. Após o sucesso de Rocky Horror, Richard O’Brien escreveu o roteiro Rocky Horror Shows His Heels (“Rocky Horror mostra seus saltos altos”), no qual personagens mortos no original ressuscitariam, Brad formaria casal com o doutor Scott (Jonathan Adams) e Janet estaria grávida de Frank. Curry, porém, não quis voltar ao papel e, na época, Sharman tinha receio de dirigir uma sequência.
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Para além de um simples filme, Rocky Horror se tornou símbolo de transgressão comportamental e é frequentemente celebrado em sessões especiais, nas quais um elenco teatral recria as ações do filme em frente à tela e o público é convidado a interagir. No Brasil, o projeto Sombrios promove eventos do tipo em São Paulo e no Rio de Janeiro desde 2015.
Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:
- Tela Plana para novidades da TV e do streaming
- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial

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Retorna às salas de cinema nesta quinta-feira, 13 de novembro, um dos clássicos cult mais adorados dos anos 1970: The Rocky Horror Picture Show (1975), longa-metragem musical que mescla a paródia do cinema de terror à sonoridade do rock produzido na época e aos tabus quebrados pela revolução sexual. Nas cinco décadas desde o lançamento original, o título jamais foi esquecido e continua a chocar, inspirar e divertir diferentes gerações — o que poucos sabem, no entanto, é que ele já ganhou uma continuação.
Muito antes de Hollywood reviver todo e qualquer sucesso do passado, os roteiristas Jim Sharman e Richard O’Brien decidiram revisitar a atmosfera absurda de Rocky Horror, mas optaram por criar uma continuação nada ortodoxa. Assim nasceu Shock Treatment (1981), que nunca chegou a ter lançamento oficial no Brasil.
Do filme original, restam apenas os personagens Brad e Janet, mas Brad Bostwick e Susan Sarandon são trocados por Cliff DeYoung e Jessica Harper. Já casados, mas revertidos à personalidade provinciana que denotam no início de Rocky Horror, ambos acabam presos dentro de um reality show competitivo organizado por uma marca de fast food. Enquanto Brad é descartado pelos produtores, Janet é cotada como promissora estrela de televisão. Satirizando o maquinário publicitário dos EUA, a trama caótica é adornada por cores vibrantes, cenários artificiais e mais músicas originais escritas por Richard O’Brien e Richard Hartley.
Ao contrário de Rocky Horror, contudo, nem o filme, nem a trilha agradaram público e crítica. Soterrado pelas comparações e atormentado por diversas alterações às pressas em meio às filmagens, o projeto fracassou e acabou esquecido ou nem mesmo descoberto por boa parte do público do título anterior. Com o passar do tempo, porém, Shock Treatment vem sendo redescoberto como curiosidade e apreciado por suas ambições e pelas previsões acerca dos reality shows americanos. Outros pontos positivos são o retorno de O’Brien e Patricia Quinn, intérpretes de Riff Raff e Magenta em Rocky Horror, e a presença de Harper, estrela de outros clássicos da época como O Fantasma do Paraíso (1974) e Suspiria (1977).
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Em meio a uma tempestade, Brad e Janet buscam abrigo em uma sinistra mansão. Recém noivados, os pombinhos procuram o professor de faculdade que os uniu, mas acabam na porta do cientista Frank-n-Furter (Tim Curry), um crossdresser que trabalha na criação do homem ideal, um monstro à la Frankenstein, mas forte e esbelto. As visitas inesperadas atrapalham seus planos e desencadeiam uma noite marcada por violência, reencontros e libertação. Tudo é amarrado por canções como Time Warp e Touch-a Touch-a Touch-a.
Curiosamente, Shock Treatment não foi a primeira ideia de uma continuação. Após o sucesso de Rocky Horror, Richard O’Brien escreveu o roteiro Rocky Horror Shows His Heels (“Rocky Horror mostra seus saltos altos”), no qual personagens mortos no original ressuscitariam, Brad formaria casal com o doutor Scott (Jonathan Adams) e Janet estaria grávida de Frank. Curry, porém, não quis voltar ao papel e, na época, Sharman tinha receio de dirigir uma sequência.
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Para além de um simples filme, Rocky Horror se tornou símbolo de transgressão comportamental e é frequentemente celebrado em sessões especiais, nas quais um elenco teatral recria as ações do filme em frente à tela e o público é convidado a interagir. No Brasil, o projeto Sombrios promove eventos do tipo em São Paulo e no Rio de Janeiro desde 2015.
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