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Uma das histórias mais contadas e recontadas dos últimos 200 anos, Frankenstein de Mary Shelley se tornou espécie de parábola atemporal que diversos artistas amam abordar. Um deles, Guillermo del Toro, acaba de lançar sua própria versão em cinemas selecionados — antes que o longa chegue à Netflix em 7 de novembro —, e bebe tanto do livro, quanto de diversas adaptações já feitas, transitando entre clássicos universais e joias escondidas do cinema. A seguir, conheça cinco versões altamente peculiares de Frankenstein que podem estar fora de seu radar:
A Maldição de Frankenstein, de Terence Fisher (1957)

Apenas um estúdio de cinema rivaliza com o legado dos monstros da Universal Studios. Entre 1957 e 1974, a Hammer produziu sete títulos da própria saga baseada em Frankenstein, com Peter Cushing no papel de Victor. A criatura, por sua vez, foi interpretada por diferentes autores ao longo de sua trajetória, começando com Christopher Lee. Alto e desengonçado, o rosto mais conhecido como Drácula interpreta uma versão frágil da criatura. Como é do feitio do estúdio, a franquia tem início comedido e vai ficando cada vez mais peculiar.
A Verdadeira História de Frankenstein, de Jack Smight (1973)

Apesar da direção de Smight, o real apelo por trás desta minissérie feita para a televisão britânica é o roteiro de Don Bachardy ao lado do namorado, o brilhante Christopher Isherwood, romancista cujo livro Adeus a Berlim deu origem ao clássico cinematográfico Cabaret (1972) e ao conceituado Direito de Amar (2009). Revirando todo o cânone estabelecido por Mary Shelley, a trama retrata o cientista que dá nome à história como um jovem pueril afeiçoado à própria criatura e rivalizado pelo vil doutor Polidori (James Mason). No papel da maníaca noiva do monstro, brilha Jane Seymour aos meros 22 anos. Um livro de 2023 conta a história dos bastidores da produção e tem posfácio de Guillermo del Toro.
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Carne para Frankenstein, de Paul Morrissey (1973)

Em seus experimentos como produtor cinematográfico, Andy Warhol trabalhou em duas adaptações de romances clássicos do terror: Frankenstein e Dracula, ambas protagonizadas por um jovem Udo Kier. O resultado mistura horror aos cacoetes do cinema erótico setentista e críticas a heranças do nazifascismo na Europa representadas pelo Barão Frankenstein, que quer criar vida dos mortos para assim construir o que acredita ser uma raça superior. Escandaloso e gráfico, o longa é uma cápsula do tempo.
Frankenstein, o Monstro das Trevas, de Roger Corman (1990)

Mestre do terror B, Roger Corman viveu entre 1926 e 2024, produziu 238 filmes e dirigiu 51. Dentre eles, está sua própria versão de Frankenstein estrelada por Raúl Júlia como Victor. A trama extravagante vai muito além dos ditames de Mary Shelley e inclui viagens no tempo e assassinatos misteriosos.
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Frankenhooker: Que Pedaço De Mulher!, de Frank Henenlotter (1990)

Antes de Pobres Criaturas, o divertidíssimo Frankenhooker já imaginava um cruzamento cômico entre Frankenstein, o corpo feminino, expectativas patriarcais e trabalhadoras do sexo — com uma dose de humor ainda mais acentuada. O longa é dirigido por Frank Henenlotter, referência no campo do “terrir”, e acompanha um cientista que tenta ressuscitar a própria noiva morta por um cortador de grama com partes de corpos de prostitutas. Assim nasce a criatura do título, uma hilária ameaça ninfomaníaca que aterroriza as ruas de Nova Jersey.
Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:
- Tela Plana para novidades da TV e do streaming
- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial

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Uma das histórias mais contadas e recontadas dos últimos 200 anos, Frankenstein de Mary Shelley se tornou espécie de parábola atemporal que diversos artistas amam abordar. Um deles, Guillermo del Toro, acaba de lançar sua própria versão em cinemas selecionados — antes que o longa chegue à Netflix em 7 de novembro —, e bebe tanto do livro, quanto de diversas adaptações já feitas, transitando entre clássicos universais e joias escondidas do cinema. A seguir, conheça cinco versões altamente peculiares de Frankenstein que podem estar fora de seu radar:
A Maldição de Frankenstein, de Terence Fisher (1957)

Apenas um estúdio de cinema rivaliza com o legado dos monstros da Universal Studios. Entre 1957 e 1974, a Hammer produziu sete títulos da própria saga baseada em Frankenstein, com Peter Cushing no papel de Victor. A criatura, por sua vez, foi interpretada por diferentes autores ao longo de sua trajetória, começando com Christopher Lee. Alto e desengonçado, o rosto mais conhecido como Drácula interpreta uma versão frágil da criatura. Como é do feitio do estúdio, a franquia tem início comedido e vai ficando cada vez mais peculiar.
A Verdadeira História de Frankenstein, de Jack Smight (1973)

Apesar da direção de Smight, o real apelo por trás desta minissérie feita para a televisão britânica é o roteiro de Don Bachardy ao lado do namorado, o brilhante Christopher Isherwood, romancista cujo livro Adeus a Berlim deu origem ao clássico cinematográfico Cabaret (1972) e ao conceituado Direito de Amar (2009). Revirando todo o cânone estabelecido por Mary Shelley, a trama retrata o cientista que dá nome à história como um jovem pueril afeiçoado à própria criatura e rivalizado pelo vil doutor Polidori (James Mason). No papel da maníaca noiva do monstro, brilha Jane Seymour aos meros 22 anos. Um livro de 2023 conta a história dos bastidores da produção e tem posfácio de Guillermo del Toro.
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Carne para Frankenstein, de Paul Morrissey (1973)

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Frankenstein, o Monstro das Trevas, de Roger Corman (1990)

Mestre do terror B, Roger Corman viveu entre 1926 e 2024, produziu 238 filmes e dirigiu 51. Dentre eles, está sua própria versão de Frankenstein estrelada por Raúl Júlia como Victor. A trama extravagante vai muito além dos ditames de Mary Shelley e inclui viagens no tempo e assassinatos misteriosos.
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Frankenhooker: Que Pedaço De Mulher!, de Frank Henenlotter (1990)

Antes de Pobres Criaturas, o divertidíssimo Frankenhooker já imaginava um cruzamento cômico entre Frankenstein, o corpo feminino, expectativas patriarcais e trabalhadoras do sexo — com uma dose de humor ainda mais acentuada. O longa é dirigido por Frank Henenlotter, referência no campo do “terrir”, e acompanha um cientista que tenta ressuscitar a própria noiva morta por um cortador de grama com partes de corpos de prostitutas. Assim nasce a criatura do título, uma hilária ameaça ninfomaníaca que aterroriza as ruas de Nova Jersey.
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