No terceiro trimestre, o fluxo de caixa operacional atingiu R$ 4,23 bilhões até setembro, refletindo o crescimento da receita e o controle de custos.
Já o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) da Weg (WEGE3) alcançou 32,4% no terceiro trimestre de 2025, representando uma redução de 4,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024 e de 0,5 ponto frente ao trimestre anterior.
Para Gustavo Moreira, planejador financeiro CFP e MBA em Finanças, o balanço da WEG veio ligeiramente abaixo do esperado, mas ainda mostra uma empresa sólida. Ele destaca que a companhia manteve crescimento mesmo em um ambiente global desafiador.
Ainda segundo o especialista, o ritmo de expansão desacelerou e as margens sofreram leve pressão. “O crescimento futuro já parece mais moderado, o que indica um cenário de cautela para os próximos trimestres”, destaca ele.
A administração da empresa afirmou que o bom desempenho da atividade industrial no Brasil, aliado à continuidade dos projetos de T&D, foi determinante para os resultados. A companhia também ressaltou investimentos em modernização e expansão fabril no Brasil, México e China, além de novas aquisições, como Volt Electric Motor, Reivax e Heresite.
Tarifas dos EUA devem seguir pressionando a Weg (WEGE3)
O impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos segue como um dos principais desafios. “As tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros pressionam o custo das exportações, mas a empresa tem conseguido mitigar parte desses efeitos porque menos de um terço do que ela vende para os EUA é produzido no Brasil”, explica Moreira.























