28/08/2023 às 17h09min - Atualizada em 29/08/2023 às 00h01min

Menopausa: laser de CO2 é alternativa para alterações vaginais

Tratamento não-hormonal é opção para atrofia vaginal, condição comum nesse período da vida da mulher

Vinícius Zentner
https://www.endometriose.sampa.br/
Shutterstock

Irritabilidade, ondas de calor e cansaço são apenas alguns dos sintomas que uma mulher pode ter quando chega ao fim de sua idade reprodutiva. Porém, a queda hormonal característica desse período pode causar a atrofia vaginal, que envolve a secura, coceira, dor no ato sexual, ardência, infecções do trato urinário e incontinência urinária.

Para o Dr. Marcos Tcherniakovsky, Ginecologista e Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), a menopausa não deve ser sinônimo de mal-estar e baixa qualidade de vida: "Existem vários tratamentos que podem minimizar os efeitos da deficiência na produção de estrogênio durante a menopausa. O laser de CO2 tem se destacado nos benefícios, principalmente pelo fato de ser uma opção não-hormonal, que também pode ser indicado para pacientes que não podem ou não querem fazer o uso de hormônios".

Como funciona o laser vaginal?

"Nas sessões de laser, um tubo emite o CO2 (dióxido de carbono), que quebra o colágeno da parede vaginal, melhorando a elasticidade desta região e estimulando as glândulas vaginais, diminuindo a secura", explica Tcherniakovsky.

Segundo o ginecologista, o laser melhora todo o ambiente vaginal de forma fracionada, revertendo os impactos da atrofia e tratando a incontinência urinária. Vale destacar que são necessárias de três a quatro sessões para se ter algum tipo de benefício. E, dependendo da resposta de cada mulher, um ano ou dois anos para se obter um bom resultado.

"Cada vez mais recebo em meu consultório mulheres que se informaram e estão querendo ter o benefício do laser ginecológico para a melhora de toda sua função vaginal. Asseguro a vocês que a melhora é impressionante e, muitas vezes, acaba sendo mais efetivo do que o uso hidratante vaginal, que a mulher irá usar praticamente de duas a três vezes por semana durante toda a sua vida", finaliza Tcherniakovsky.


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